Fórum do policial Civil DF
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

EDSON SOMBRA DIZ QUE ONOFRE NÃO VAI FAZÊ-LO CALAR . PARTE II

Ir para baixo

EDSON SOMBRA DIZ QUE ONOFRE NÃO VAI FAZÊ-LO CALAR .  PARTE II  Empty EDSON SOMBRA DIZ QUE ONOFRE NÃO VAI FAZÊ-LO CALAR . PARTE II

Mensagem  Admin Qui Fev 02, 2012 7:07 pm

Fonte: Edson Sombra.com.br


VÍDEO DIVULGADO POR EDSON SOMBRA... https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=pGNbDgl1sFQ#!

"A partir de hoje, vou apresentar a todos quem é Onofre de Moraes, diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal"

Ontem, na entrevista concedida ao Correio Braziliense, ele me desafiou a provar o que eu disse. Então vamos aos fatos.

Passadas as eleições e com a posse de Agnelo, o doutor Onofre passou a frequentar a minha casa de forma constante, diariamente e em muitas ocasiões, participava de conversas entre eu e outros amigos. Na época, ele estava muito indignado com a indicação da Dra. Mailine Alvarenga para a Direção-Geral da PCDF. Reclamava por ter trabalhado para eleger Agnelo Queiroz e não ser reconhecido.

Achava-se injustiçado, reclamava da falta de compromisso do atual governador, já que esperava ver realizado seu antigo sonho de ser diretor geral da Polícia Civil.

Eu já naquela ocasião também questionava sobre tudo o que ocorria na área de saúde e denunciava aqui em meu blog. Por outro lado, tentava receber faturas de serviços prestados ao GDF no governo anterior, mas tinha muita dificuldade.

Certo dia, depois de ouvir minhas reclamações sobre essas notas “esquecidas” pelo governo atual, o delegado Onofre propôs me ajudar. Outras pessoas já haviam tentado antes intermediar o pagamento pelo trabalho já prestado, mas sempre houve muita dificuldade e o GDF nunca pagava.

Naquela altura, cresciam as denúncias sobre a situação da saúde pública do DF e ele sonhava em assumir a principal cadeira da Polícia Civil.

Eu ainda me preocupava com o surgimento da suposta acusação de pedofilia contra Durval Barbosa e Onofre, por diversas vezes, comentou que tal denúncia contra Durval partira de um grupo que objetivava desestabilizar as investigações da Caixa de Pandora. Mesmo assim, sempre aconselhou para que eu me afastasse de Durval.

Enquanto isso Onofre fomentava a queda da Dra. Mailine e prometia, que caso ele chegasse à Direção-Geral, iria mudar muitos conceitos na PCDF e pedia a minha ajuda.

Eu tentava receber as faturas do GDF, mas o governo não pagava, como até hoje não pagou.

Certo dia, Onofre pediu explicações sobre os meus créditos e o por quê de eu denunciar tanto a saúde pública do DF. Expliquei tudo. Sobre as denúncias na rede pública, eram em função dos desmontes que estavam sendo feitos, dentre eles o fornecimento do PKU, espécie de leite para alimentar crianças que nascem com fenilcetonúria, doença que cria resistência do organismo à lactose.Também me indignava com o descaso no tratamento dos hemofílicos no DF, que já foi referência mundial.

Foi então que Dr. Onofre me fez uma primeira proposta para “resolver” meu problema, mas me impôs uma condição: “blindar” o atual secretário de Saúde, Rafael Barbosa. “Não mate a galinha dos ovos de ouro”, dizia ele.

Naquele momento, me senti surpreso, pois não sabia da proximidade dele (Onofre) com Rafael Barbosa. Após, descobri que há e não é pequena.

Certa vez, reforçou o pedido a favor de Rafael. Pediu-me para “pegar leve com o secretário”, pois, segundo Onofre, Rafael estaria com um problema de ordem familiar e estava vivendo um momento “muito ruim”.

Naqueles dias, vivíamos notícias de planos para interferir e provocar a queda da delação premiada de Durval Barbosa, que todos sabem que foi intermediada por mim junto às autoridades competentes. As notícias de bastidores davam conta que seriam vazados para a imprensa dossiês contra Durval e que, entre outros, ele seria exposto como pedófilo.

Onofre só se preocupava com três coisas: a queda de Mailine Alvarenga, resolver minha pendência financeira com o governo local e falar mal de Agnelo Queiroz, por vezes diante de outras pessoas.

Em sua entrevista de ontem ao Correio Braziliense, Onofre diz que “mandei na polícia”. Em nenhum momento fiz qualquer pedido para ele ou para qualquer integrante da Polícia Civil para que interferisse em “investigações” da polícia, nem neste caso ou em outro qualquer.

Naquele momento, sendo conhecedor do que acontecia para desmoralizar as investigações da Pandora e desmoralizar o inquérito 650, prestei depoimento ao Ministério Público do Distrito Federal, e não divulguei a ninguém.

Onofre tenta a todo custo a minha desmoralização. Não vai conseguir. Eu vou até o fim. A sua entrevista concedida ao Correio Braziliense me acusando de práticas como se eu fosse um bandido, não me intimidará.

Não temo qualquer tipo de exposição na mídia. Quem escolhe enfrentar os poderosos tem que saber que estará sujeito a este tipo de retaliação.

Dizer que não me fez proposta não tem o menor cabimento, tanto que chegou a me oferecer que, chegando à direção geral da PCDF, ele reuniria um grupo de empresários para “me ajudar”.

Já que há tantas dúvidas quanto a existência de gravação, digo que não é gravação. São gravações e hoje estou tornando público a primeira. Nela aparecem além de Onofre e do doutor Mauro Cezar, um empresário que diz ter adquirido o terreno onde hoje se encontra a Feira do Paraguai e que pretendia denunciar pela imprensa uma possível irregularidade na Terracap, ficando claro que além de não cobrar pela divulgação dos fatos, desautorizei qualquer tipo de negociação por quem quer que seja. Após a saída do empresário, continuamos a conversa sobre diversos assuntos.

Quanto ao boato de possível busca e apreensão em minha residência, tenho a dizer que eu seria muito bobo se deixasse os conteúdos das minhas denúncias e investigações jornalísticas em minha casa.

Sobre o conteúdo alegado em sua entrevista no Correio Braziliense, solicitarei ao jornal e provarei para a opinião pública não serem verdadeiras as informações constantes da "entrevista", e que o veículo foi usado por uma pessoa com o cargo de diretor de uma instituição que é considerada a melhor do Brasil.

Esta gravação é de apenas uma das visitas que recebi do doutor Onofre, outras gravações serão postadas. Sei que será cansativo ouvir e ver até o final, mas somente assim a sociedade entenderá o que me levou ao extremo ao gravar tais conversas.

Devo informar aos leitores que os cortes que serão verificados foram necessários por conterem palavras de baixo calão. Contudo o original já foi entregue às autoridades competentes.

A honra das pessoas que me cercam, e muito menos a minha, será jogada na lama por quem quer que seja.


Fonte: Edson Sombra


Veja logo abaixo mais informações, agora do blogueiro Mino Pedrosa....
Fonte: Mino Pedrosa
PROPINA REGISTRADA NAS SOMBRAS

O delator do maior esquema de corrupção do país, que culminou com a queda do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, ainda assusta muita gente. Uma bomba de efeito moral foi ativada esta semana por Durval Barbosa e pelo jornalista Edson Sombra, atingindo com estilhaços o governador do DF Agnelo Queiroz, o vice Tadeu Filipelli, e o secretário de Saúde Rafael Barbosa. O pavio dessa bomba é o diretor da Polícia Civil do DF, Onofre Moraes, que aparece em diversos vídeos registrados pelo jornalista que começou a divulgá-los esta noite em seu site e que a nossa Revista Eletrônica reproduz na TV Quidnovi para os leitores.

A casa de Edson Sombra é monitorada 24 horas por dia com gravações de áudio e vídeo para garantir a integridade física do jornalista e de sua família de um monstruoso esquema de corrupção entranhado no poder político de Brasília. Ao delatar para o Ministério Público o episódio que ficou conhecido como Operação Caixa de Pandora, Durval e Sombra conquistaram inimigos conhecidos e desconhecidos que se alimentavam dos milhões desviados dos cofres públicos. Alguns freqüentavam a residência do jornalista até a semana passada, quando a Revista Veja procurou Durval Barbosa para fazer uma matéria sobre pedofilia. O delator da Pandora foi envolvido numa trama da ex-esposa juntamente com um grupo de políticos e empresários do DF, num processo de pedofilia e enquanto conversava com o repórter Hugo Marques, confirmou que o diretor da Polícia Civil do DF Onofre Moraes tinha ido a casa de “seu amigo Sombra pra tentar corrompê-lo com R$ 150 mil, em troca dele não falar mais das mazelas do Governo Agnelo”.

Realmente, o diretor da Polícia Civil e o coordenador de Polícia Especializada Mauro Cezar estiveram juntos na casa do Sombra na segunda quinzena de janeiro, a mando do secretário de Saúde Rafael Barbosa e Agnelo. O motivo foi mesmo a proposta de propina no valor de R$ 150 mil para silenciar o jornalista que divulgava as mazelas do Governo. Edson Sombra gravou tudo. Onofre clamava ao jornalista que não matasse a galinha dos ovos de ouro e garantiu que Rafael iria alimentar o bolso de Sombra com “um por fora” do Governo.

Em outra visita, Onofre e Mauro Cezar levaram até a casa de Sombra o empresário e presidente da Associação dos Lojistas da Feira dos Importados Dorgival Galdino Lima que coordenava um forte esquema de acharque aos chineses. Os policiais pediram ao jornalista que os ajudassem num favor pessoal. Sombra respondeu que poderia até ajudar, mas não queria saber de dinheiro e não admitia o uso de seu nome num esquema de propina nesta Operação Ching Ling na Feira do Paraguai. Sombra gravou tudo em áudio e video. Onofre e Mauro estavam bem afinados com o tal empresário da Feira do Paraguai. Além disso, a gravação realizada em junho do ano passado, quando Onofre era ainda o delegado da 3ª DP, mostra que o atual diretor da Polícia Civil não afinava muito com o chefe Agnelo. Onofre diz no vídeo que “Agnelo vai sair do Governo de camburão.” O delegado passa o tempo todo falando mal da cúpula do GDF, da qual pertence hoje e defende com garras e dentes.

Retornando a janeiro de 2012, Onofre, já na direção da Polícia Civil, após a confusão armada a partir da matéria da Veja, resolveu agradar os chefes Rafael e Agnelo. Armou uma investigação numa das empresas da família de Edson Sombra com o objetivo de fazer uma busca e apreensão na casa do jornalista e pegar todo o material que pudesse comprometer a cúpula do atual Governo. Foi aí que o jornalista decidiu tornar público todos os vídeos envolvendo a Polícia e o Governo Agnelo. Segundo o subprocurador do Ministério Público Federal, o vídeo pode destruir o Governador Agnelo e o secretário de Saúde.

Numa das gravações na casa do jornalista que será postada em breve, o diretor da Polícia Civil também foi flagrado contando como se apropriou de um relógio Rolex que um agente de sua delegacia havia roubado.

E pra completar esta novela, é bom lembrar que Onofre quando delegado da 3ª DP, onde ocorreu o conhecido Sudoeste Caboclo revelado com exclusividade pelo Quidnovi, fez o dever de casa direitinho, não abrindo um boletim de ocorrência, o que acabou lhe conduzindo ao cargo que ocupa hoje.

Ameaçado de cair, o delegado disparou sua metralhadora no Correio Braziliense desafiando Edson Sombra dizendo que não havia nenhuma gravação. Edson começou a mostrar um pouco do material que já entregou ao MP no ano passado. O delegado também foi afrontado nesta quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012, pelo deputado Distrital Michel, também delegado da Civil, que disse na Câmara que Onofre já estava fora do cargo. O policial Onofre Moraes falou ainda mais alto do que o deputado garantindo que se manteria na direção da Polícia Civil porque tem as costas quentes e ameaçou o também policial deputado, espalhando entre amigos, que Michel tem telhado de vidro no envolvimento no tráfico de drogas.
Do jeito que as coisas caminham, esta novela promete cenas tórridas nos próximos capítulos



Vídeo compromete diretor da Polícia Civil do DF
Fonte: Ricardo Taffner
Publicação: 02/02/2012 01:10 Atualização: 02/02/2012 01:13

Um vídeo divulgado na noite desta quarta-feira (1º) compromete o diretor-geral da Polícia Civil, Onofre de Moraes. O jornalista Edson Sombra publicou em seu blog imagens gravadas, com data de 16 de junho de 2011, nas quais o delegado faz críticas à situação enfrentada na época pelo governador do DF, Agnelo Queiroz (PT). O petista era alvo de denúncias relacionadas a financiamento de campanha e à gestão dele no Ministério do Esporte. Onofre também critica a então diretora da corporação, Mailine Alvarenga, além de outros políticos.

As cenas foram gravadas por uma câmera oculta na sala da residência do jornalista, na Asa Norte. Também participam da conversa o delegado Mauro Cezar Lima, atual diretor do Departamento de Polícia Especializada (DPE), um empresário e uma quinta pessoa. O grupo busca a publicação de reportagem com denúncias contra o governo. No decorrer da conversa, Onofre demonstra buscar suceder Mailine na chefia da Polícia Civil. Para tanto, ele afirma ter conversado com um interlocutor do governo, que ele chama de Cláudio.

Em certo momento, Onofre diz: "Eu liguei para o (incompreensível) hoje e falei: ‘Quando o seu governador estiver saindo de camburão da Polícia Federal’. Aí ele falou: ‘Isso aí eu acho difícil’. Mas eu falei que o Arruda achava impossível e saiu. ‘Quando o seu governador tiver saindo do camburão da Polícia Federal e eu estiver aposentado e vendo, eu só vou falar: pede a diretora para tirar ele (sic)’. Foi o recado que eu mandei. Direto. ‘Não, o que é isso?’ [teria questionado o interlocutor]. ‘Cláudio, eu estou muito velho pra ficar com esse negócio de amanhã, ou depois’".

O atual diretor-geral também avalia a situação de Agnelo, por conta das denúncias. "Maurinho (Mauro Cézar), você tem de entender o seguinte. Vai um bandido preso lá na DP e diz: ‘Aquele delegado é um corrupto porque me tomou isso e me tomou aquilo’. O juiz, primeiro, não vai acreditar. Aí vem o segundo bandido, o terceiro. Aí o juiz vai dizer: ‘Ele é bandido mesmo’. É o que vai acontecer com o Agnelo. Vem o primeiro processo, Polícia Federal, Ministério Público, pá, um processo, pá, outro, pá, outro. Sabe o fim dele qual é? Renúncia", afirma Onofre na gravação.

E o diretor-geral prossegue: "Você é um delegado de plantão, mas faz os seus esquemas. Você é pintinho e ninguém vai querer te destruir. Pra quê?. Vira delegado-adjunto, vai fazendo seus negocinhos, ainda é pintinho. Delegado-chefe, já dá uma olhada. Vira diretor. Aí, nego fuça tudo. O problema do Agnelo foi esse. Enquanto ele era um deputado federal e ficava só no periférico, tudo bem. Foi para o Ministério do Esporte, já… Até como ministro ele nem se expôs tanto. Veio esse negócio, e se o Durval morresse, era pior para ele". O delegado Mauro Cezar completa: "Quando o cara ganha poder fica cego".









Admin
Admin

Mensagens : 95
Data de inscrição : 06/10/2010

https://forumdopolicialcivil.forumeiros.com

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos